Sermão


Adorar ao Senhor em qualquer circunstância

Adorar ao Senhor num momento de alegria ou de festa é fácil. Difícil mesmo é ter o mesmo ímpeto na hora da tribulação, da angustia, etc. Nunca é demais lembrar que o Senhor é digno de toda honra, de todo o louvor e de toda glória independente de tudo que possa estar acontecendo.

Muitas pessoas deixam de adorar ao Senhor porque estão em tribulação, porque estão carentes ou coisa que o valha, e como álibi, utilizam-se do texto de Tiago 5.13: “Está alguém entre vós aflito? Ore”. Entregam-se ao lamento, ao desespero e às petições infindáveis, como se não precisassem adorar ao Senhor por causa das lutas que estão passando. Ledo engano! O louvor cântico é uma das formas de adoração, mas não é a única. Nós podemos adorar também através de nossas orações. O versículo diz que é para orar. Por que, então, não utilizarmos nossa oração com palavras de enaltecimento, engrandecimento e gratidão diante dAquele que tudo pode fazer por nós? A oração é o meio pelo qual o homem agradece, intercede, roga, glorifica e exalta ao Senhor, rendendo a Ele toda adoração.

Adorar também significa servir (latreia), foi esse termo usado por Jesus quando repreendeu Satanás: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás” (Mt 4.10). Em Romanos 12.1 o apóstolo Paulo empregou latreia (culto, serviço religioso) para descrever o corpo entregue a Deus como sacrifício vivo, santo e agradável.

Um exemplo pedagogicamente edificante sobre a adoração em circunstancias difíceis está relatado em Atos 16.23-34, por ocasião em que Paulo e Silas estiveram presos. Apesar da situação extremamente desconfortável, eles oravam e cantavam hinos a Deus. O resultado? As grades da prisão foram abertas. Glórias a Deus! O louvor (através de cântico ou oração) liberta. Adorar ao Senhor é um dever de todos nós: “Eu te louvarei Senhor, de todo o meu coração; na presença dos deuses a ti cantarei louvores” (Sl 138.1).

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