Não há vitórias sem lutas
Tudo que aconteceu conosco (de bom ou ruim) durante o ano de 2015 deve ser encarado como um “estágio de vida”, um aprendizado que vai nos ajudar (desde que queiramos) acerca dos procedimentos que possam dignificar nossa trajetória de vida cristã durante este (temerosamente aguardado) ano de 2016 que, meio desconfiado, já deu as caras.
Quem entra numa batalha sem fé e convicção do seu bom êxito, já começa a partida perdendo de um a zero. Que o digam aqueles dez espias covardes que foram espiar a terra prometida (Nm 13.17-26). Sem fé e morrendo de medo eles foram protagonistas de um relatório medíocre e fracassado: a terra é excelente, rica e promissora, mas lá moram uns homens fortes e a cidade é bem protegida, diante deles não “estamos com nada”, por isso este projeto deve ser abortado (vv.27-29). Com base numa fé pífia, eles tentaram convencer negativamente o povo (v.30), porém, naquela empreitada havia dois crentes cheios de fé: Josué e Calebe. De forma aguerrida e impoluta eles bradaram: vamos conquistar aquelas terras, porque temos Deus, temos fé, somos fortes e vamos vencer!
Queridos, não é novidade para ninguém as crises iminentes que pairam sobre o incerto e temeroso horizonte de nosso país: crise financeira, moral, social, política, educacional, espiritual, etc. O cenário que temos diante de nós não é nada promissor. Mas, como conseguiríamos demonstrar uma fé operante se não tivéssemos lutas? Como festejaríamos vitórias se não existissem batalhas? Como seríamos testemunhas da ação de Deus em nossas vidas se não fossem os percalços? Como demonstraríamos coragem sem os embates da vida?
Atentemos ao que a palavra de Deus nos diz: “Se te mostrares frouxo no dia da angústia (das crises), a tua força será pequena” (Pv 24.10). Portanto, nada de desespero! O momento é propício para sermos “Josués” e “Calebes” diante das nuvens densas e escuras que pairam sobre nós.
Nós temos Deus, temos fé, somos fortes e vamos vencer! Uma excelente semana a todos.